terça-feira, 26 de junho de 2012

CASO CACHOEIRA - Conselho de Ética aprova cassação de Demóstenes


Integrantes do Conselho do Senado, por unanimidade, seguiram o voto do relator Humberto Costa
Segundo o relator do processo, a relação entre Demóstenes e Cachoeira inclui doações de "caixa dois"para campanhas do goiano
Com 15 votos a favor e nenhum contra, membros do Conselho de Ética do Senado aprovaram pedido de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Eles acompanharam o relator Humberto Costa (PT-PE), que defendeu a cassação do senador goiano por quebra de decoro parlamentar.
Costa disse que o ex-líder do DEM recebeu "vantagens indevidas" do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e praticou "irregularidades graves" em seu mandato, por isso deve ser cassado.
Em relatório de 79 páginas, Costa disse ter confirmado uma série de suspeitas sobre o senador. Segundo ele, Demóstenes agia como uma espécie de "despachante de luxo" do empresário do ramo de jogos ao defender seus interesses em órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Educação e Receita Federal.
"A vida política do senador Demóstenes, desde 1999, gravita em torno dos interesses de Carlinhos Cachoeira no ramo de jogos de azar", disse Costa.
Para o relator, o argumento do senador de que desconhecia "ilícitos" cometidos pelo empresário não se sustenta, uma vez que Cachoeira teve o pedido de indiciamento aprovado pela CPI dos Bingos, que funcionou no Congresso em 2004.

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