quarta-feira, 15 de julho de 2009

Reforma Eleitoral: “Antes tarde do que nunca”*


Estes dias atrás, ao abrir o jornal do Tocantins, o leitor deparou-se com a notícia “Aprovada propaganda eleitoral na internet”. Os olhos dos que querem um país mais justo certamente quase pularam das órbitas. Nesta matéria estão incluídos dois tópicos de extraordinária relevância para as lisuras do ato de votar do cidadão.

O primeiro passo dado e que já ocorrerá nesta próxima eleição, é a obrigatoriedade de identificação do eleitor com documento que contenha sua fotografia. Com o próprio eleitor mostrando sua face numa imagem ficará mais fácil para o fiscal de sessão dos partidos, e os próprios mesários cumprirem a função mais importante do evento que a fiscalização. E conseqüentemente a coibição da fraude por eleitores e candidatos estelionatários, se tornará mais fácil.

E o segundo passo, não menos importante, é a impressão do voto dado pelo eleitor que será implantada a partir de 2014. Isto permitirá, que se dúvida pairar sobre o resultado da apuração dos sufrágios, a recontagem do pleito poderá ocorrer. Outrossim, a marcação em papel do voto dado não extinguirá a fraude, mas dificultará sobremaneira as enxertias nos programas utilizados na urna eletrônica.

Certamente estas duas atitudes vêm acalmar, e dar guarida aqueles que tanto lutaram e continuam pelejando pela honestidade e seriedade nos sufrágios eleitorais. Seguramente estes não descansarão enquanto não tornar este momento completamente limpo e puro, com certeza, imune à malandragem. Missão quase que impossível no Brasil. Porém uma bela e graciosa etapa desta longa e espinhosa caminhada está sendo vencida.

Mas além destas e de outras medidas moralizadoras que os legisladores estão e estarão tomando, o principal protagonista de uma eleição limpa e pura é o povo. São as pessoas que devem deliberar com responsabilidade. Esta é a chave que abrirá a porta da verdadeira democracia.

No meio de tanta turbulência porque passa o nosso Legislativo uma alma congressista conseguiu colocar esta situação um tanto insólita, porém legítima. Está de parabéns o Congresso Nacional por esta atitude, apesar de tímida. Estará a nação a esperar por mais...

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