terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Exames laboratoriais descartam H1N1 em Quixeramobim e Acopiara


O único caso que foi notificado com suspeita da gripe A H1N1 em Quixeramobim foi descartado pelo Laboratório Central de Saúde Pública - Lacen, unidade da Secretaria da Saúde do Estado. Os exames confirmaram gripe comum. Em Acopiara, onde também havia um único caso notificado, outro descarte. O Lacen, além de descartar gripe A H1N1, conclui após examinar material coletado, que nem gripe comum o paciente apresentava. Já em Boa Viagem, de 24 notificados, foi confirmado 1 caso de H1N1 e 2 de gripe comum. Em Quixadá, houve confirmação laboratorial de 1 caso de gripe A e 1 caso de gripe comum. Ainda neste final de semana, o Lacen confirmou três casos em Pedra Branca, município que notificou os primeiros casos no último dia 23 de novembro, com o total passando de 14 para 17 casos de gripe A H1N1.
Os casos que surgiram até agora de gripe A H1N1 têm relação com o município de Pedra Branca, origem do surto. O tratamento de todos os casos notificados independe do resultado dos exames. Os pacientes suspeitos iniciam imediatamente o tratamento com tamiflu. A estratégia de tratar todos os pacientes com sintomas respiratórios da doença já com o tamiflu, mesmo sem a confirmação de exames laboratoriais, trouxe resultados positivos no Rio Grande do Sul, que viveu um surto de H1N1 e não registrou nenhum óbito. No Ceará, a essa estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde, também desde o início do surto em Pedra Branca, tem dado o retorno esperado, que é evitar agravamento de casos e óbitos. Até agora todos os casos foram leves e moderados.
A Secretaria da Saúde do Estado, como medida preventiva e para garantir estoque estratégico de assistência, já liberou caixas de tamiflu para todas as 21 regionais de saúde. De abril a maio deste ano, foram vacinadas no Ceará 1 milhão e 50 mil pessoas contra gripe. Em Pedra Branca foram vacinadas 6.590 pessoas. O público alvo era formado pelas crianças de seis meses a menores de dois anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos acima de 60 anos. Além da vacinação, outras medidas de prevenção devem ser adotadas:
• Lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz).
• Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
• Usar lenço de papel descartável.
• Proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar.
• Orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas).
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados). É importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias.
• Restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação.
• Hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

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