SAÚDE PÚBLICA - Policlínica de Iguatu está concluída, mas não funciona

A População da região Centro-Sul aguarda, com ansiedade, o atendimento em diversas especialidades
A fachada em vidro, com cobertura em estrutura espacial, chama a atenção

Os moradores da região Centro-Sul vivem a expectativa de funcionamento da Policlínica tipo II, construída nesta cidade. A obra foi concluída há onze meses, mas ainda não foi equipada. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) ainda não tem data definida para o início do atendimento da unidade. O prédio permanece fechado.
No Ceará, serão construídas 22 policlínicas, segundo cronograma da Sesa. Oito unidades já estão em funcionamento: Baturité, Tauá, Camocim, Itapipoca, Sobral, Brejo Santo, Pacajus e Aracati. As demais estão em andamento, fase de conclusão e serviços de acabamento.
Ao lado da policlínica de Iguatu, o Governo do Estado preservou a fachada do antigo Hospital Santo Antônio dos Pobres construído na década de 1930. O prédio foi reformado e ampliado para abrigar a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde (Ceres). De acordo com funcionários do órgão, houve problemas no projeto. Algumas salas estariam com dimensões reduzidas, há penetração de raios solares e ataque de cupins.
Havia uma expectativa inicial de que a 18ª Ceres passaria a funcionar no novo prédio em janeiro passado, mas, até hoje, não se sabe a data da mudança. A empresa responsável pela obra já realizou algumas adaptações e o órgão aguarda a chegada de novos móveis e equipamentos de informática.
Desativado
A policlínica de Iguatu ocupa o antigo terreno do Hospital Santo Antônio dos Pobres, que estava desativado. A unidade tipo II vai oferecer consulta ambulatorial especializada em oftalmologia, otorrino, clínica geral, cardiologia, ginecologia, mastologia, cirurgia geral, gastroenterologia, urologia, traumato-ortopedia. Haverá apoio técnico de enfermagem, farmácia clínica, terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e assistência social.