segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Radialista Tércio Júnior concede entrevista ao jornal A Praça

Para homenagear o Dia do Radialista, data comemorada no último dia 07 deste mês, o Jornal A Praça entrevistou o radialista e secretário de comunicação da Prefeitura de Iguatu José Stepherson Alves de Carvalho, mais conhecido por Tércio Júnior. O comunicador foi escolhido para esta entrevista também por um motivo muito simples: recentemente ele surpreendeu a todos e a ele mesmo, quando descobriu que estava com problemas sérios de saúde; disfunções identificadas no coração e no pulmão, sintomas que obrigaram o radialista dar uma pausa na agitada rotina de radialista, diretor de Rádio e secretário de Comunicação da Prefeitura, para cuidar da saúde. O quadro que quase compromete a saúde de Tércio traz à tona uma discussão cada vez mais urgente sobre as doenças silenciosas, a sobrecarga de trabalho, o estresse e a vida agitada, que geralmente resultam em situações de desconforto, preocupação e quadros clínicos desfavoráveis à qualidade de vida. ENTREVISTA A Praça - Esse Dia do Radialista foi diferente para você? Por quê? Tércio – Na realidade foi bem diferente e muito devido a esse momento vamos dizer inesperado que venho passando e em plena recuperação, foi uma surpresa para mim e para minha família essa arritmia no coração, onde na realidade eu não sentia nada, foi um doença silenciosa e quase fatal se não fosse descoberta tão rápida. E eu tenho muito a agradecer ao empenho da Dra. Dilma Jane que me atendeu no Hospital São Camilo depois de um RaioX que eu havia feito com o Dr. Ricardo Barreira que detectou essa anormalidade no tamanho de meu coração e logo me aconselhou a procurar um médico rápido, pois eu achava que era problema de pulmão. Depois de passar 7 dias internado no Hospital São Camilo no qual agradeço demais ao Dr. Paulo de Tarso pela atenção e disponibilidade. Fui acompanhado de perto pela Dra. Dilma Jane que passou todo o problema para o Dr. Agenor Neto que juntamente com o seu Pai o Dr. José Ilo Dantas me ligavam e diziam que eu não me preocupasse que eles iriam cuidar de mim. E foi o que fizeram, me levaram para Fortaleza e que me acompanhou de perto foi o Dr. Augusto Guimarães Lima médico Cardiologista ,um dos melhores nordeste e médico do Dr. José Ilo Dantas. A Praça- Como foi seu retorno a Iguatu após o tratamento em Fortaleza? Tércio- Foi emocionante pois passei vários dias internado em Iguatu e fui a Fortaleza somente para uma consulta e acabei ficando 31 dias entre o Hospital Monte Klinikum e o Hotel Malibu no bairro Aldeota próximo ao Hospital porque o médico queria que eu ficasse em Fortaleza para me acompanhar quase que diariamente com exames e consultas pois o meu caso era para gravíssimo. Na realidade o tratamento ainda continua pois estou sendo acompanhado pelo Dr. Augusto Lima enviando exames de sangue semanalmente para ele, e tenho retorno no dia 26 de novembro em Fortaleza. A Praça- A descoberta da doença foi por acaso? Tércio- Foi sim, pensei que era uma coisa e foi outra totalmente diferente, tive infecção gravíssima nos pulmões, no fígado , e o meu coração estava batendo apenas 15% e eu poderia vir a morrer a qualquer momento com morte súbita em plena atividade física ou ate mesmo sorrindo em casa ou em qualquer lugar, como aqueles jogadores de futebol que cai no campo e morre. A Praça- Quais foram os momentos mais difíceis? Tércio- O momento mais difícil foi quando soube que seria transferido para Fortaleza, pois não sabia da gravidade do meu caso, ficava olhando os olhos apreensivos de minha família, de minha esposa Renilva que em momento algum me falava do meu estado de saúde que era gravíssimo, pra se ter uma ideia para que eu fosse para a fila de transplante eu teria que estar com o coração batendo 30% e eu estava somente com 15% . Minha família sabia dos riscos que eu estava passando e sempre com esperança de que tudo daria certo , embora muitos achassem difícil a minha situação. E o melhor de tudo foi que no dia 26 de outubro em mais uma consulta o meu coração havia voltado a bater com 59% , um caso que segundo o Dr. Augusto lima foi um milagre que a medicina não explicava e que havia sido as rezas, orações e preces de seu povo em Iguatu e região. E a cardioversão não seria mais necessária no dia 7 de novembro, imagine só a emoção de receber uma noticia como essa, que não iria mais receber um choque com o desfibrilador. Somente Deus e seu filho Jesus para nos dar tantas alegrias em nossas vidas. A Praça- A solidariedade dos fãs, amigos e da família ajudaram? Tércio- Com certeza. As orações, as mensagens, ligações e as palavras de conforto foram muito bem vindas. E recebi atenção especial de minha família. E eu não poderia jamais esquecer do que o irmão e Amigo Agenor Neto tem feito por mim mesmo com o seu pai doente e se recuperando ele em momento algum deixou de me dar atenção, e eu tive todo o seu apoio em todos momentos em Fortaleza, ele acompanhou tudo de perto inclusive quando tive um AVC no consultório do médico e passei mais de 24 horas na UTI. A Praça- Quando você volta às atividades profissionais? Tércio- Após o dia 26 estarei em Fortaleza em outra consulta e logo depois será definido o meu retorno ao rádio e as atividades demais, estou morrendo de saudades do meu trabalho. A Praça- Você pretende adotar novos hábitos na rotina de trabalho depois do susto? Tércio- Sim. Agora serei mais cauteloso, pois sabendo desse problema procurarei ter mais cuidado e não forçar demais, vou evitar me estressar e ter mais paciência. Mais voltando a fazer todo o meu trabalho.

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