segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Helicóptero da PM que caiu flagrou suspeitos nas ruas da Cidade de Deus

magens feitas pelo helicóptero da Polícia Militar que caiu na Zona Oeste do Rio no fim da tarde do último sábado (19) flagraram suspeitos armados caminhando pelas ruas da Cidade de Deus. Todos os ocupantes, quatro policiais militares, morreram. O helicóptero dava suporte às ações da PM na região, que foi palco de intensos tiroteios. Policiais da UPP da Cidade de Deus trocaram tiros com criminosos. De acordo com informações da Polícia Militar, no momento da queda do helicóptero, tanto o sinal de transmissão de vídeo quanto o sinal de rádio foram cortados. Uma perícia inicial feita logo após o acidente apontou que os corpos dos policiais militares que estavam no helicóptero da corporação não tinham marcas de perfurações por arma de fogo, segundo Roberto Sá, secretário de Segurança do Rio de Janeiro. De acordo com Sá, a aeronave também não apresentava marcas de disparos. O especialista em segurança pública e ex-oficial da PM Paulo Storani afirmou que um disparo de fuzil efetuado do solo tem, em tese, alcance para atingir um helicóptero que estivesse a uma altura de cerca de 2 mil pés, que equivalem a pouco mais de 600 metros. O modelo do helicóptero era um Esquilo AS 350 B3 e, durante a operação, a aeronave estava a cerca de dois mil pés de altura, tendo como piloto o Capitão Willian Schorcht e como co-piloto o Major Rogerio Melo. O modelo de aeronave usado na operação não era blindado e costuma ser usado como plataforma de observação realizando o imageamento de áreas sobrevoadas. A manutenção era realizada regularmente, assim como ocorre com os demais equipamentos do Grupamento Aeromóvel (GAM). Após a queda, os destroços do helicóptero foram retirados do local do acidente na madrugada deste domingo (20), por volta de 3h. O Major Rogerio Melo e o Capitão Willian Schorcht trabalhavam no GAM desde junho de 2011. Os dois oficiais fizeram o Curso de Piloto Policial em maio de 2011 e, em seguida, o Curso de Piloto de Helicóptero, ambos ministrados pela Polícia Militar. O Major Melo acumulava mais de 500 horas de voo e o Capitão Schorcht contava com experiência de voo que ultrapassava 700 horas. O Subtenente Camilo Barbosa e o sargento Rogério Felix cursaram o Curso de Tripulante Operacional (CTO) do GAM.

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