Com mais de 146 km² de área e importantes culturas agropecuárias e industriais, o Ceará ainda utiliza o modal rodoviário como um dos principais meios de transporte de suas cargas.
Interligando esse modal aos transportes ferroviário e marítimo a partir da ferrovia Transnordestina, a expectativa é de que o transporte de cargas dobre em algumas regiões do estado.
Em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, a quantidade de cargas movimentadas deverá crescer 2,25% com a passagem da ferrovia.
Passará dos atuais 1,61 milhões TU/ano (toneladas úteis por ano) para 3,64 milhões em 2014. As projeções são da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).
O crescimento projetado para o transporte de cargas em Quixadá, outro ponto de parada da ferrovia no Ceará, é de é de 2,04%.
A expectativa é passar dos atuais 425,5 mil TU/ano para 868,12 mil TU/ano até 2014.
Interligação
A Transnordestina vai interligar os estados de Piauí, Pernambuco, Alagoas e Ceará aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE) e deverá ser concluída até 2012. As cargas não serão apenas exportadas pelos portos, mas também deverão abastecer o mercado.
A ferrovia possui 1.703 km, dos quais 526,57 km são no Ceará. O Estado utilizará um sistema diferenciado para interligar trechos da ferrovia ao setor rodoviário.
Segundo o assessor técnico do Metrô de Fortaleza (Metrofor), Sérgio Azevedo, serão dez pontos de parada em plataformas multimodais de carga. “Em todos os locais de parada, há importantes rodovias federais e estaduais”. Nos “portos secos”, as cargas dos caminhões serão depositadas em vagões.
A quantidade e os tipos de cargas que serão transportadas foram definidos por um estudo produzido pela Adece e gerenciados pela Transnordestina Logística.
“Foi feito um estudo sobre os potenciais locais, onde há cargas para serem transportadas e que materiais são esses, definindo as cadeias produtivas”, detalhou o presidente da Adece, Zuza de Oliveira.
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