quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Emissão de laser prejudica 91 voos em Fortaleza


O laser compromete a visão do piloto da aeronave, aumentando o risco de acidentes durante os pousos e decolagens. Segundo a Cenipa, em todo o Brasil, até novembro passado, foram registrados 250 casos
A popularização de aparelhos portáteis de feixe de luz verde, conhecidos como laser, está preocupando as autoridades aeronáuticas de Fortaleza. Apenas neste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) notificou, nas proximidades do Aeroporto Internacional Pinto Martins, 91 ocorrências em que os dispositivos foram direcionados aos aviões prestes a pousar ou logo após a decolagem, atrapalhando, assim, os voos.

Diante dessa realidade, a Infraero está realizando, na Capital, um mapeamento que busca evitar a interferência dos feixes de luz nas aeronaves. Até agora, o estudo mostrou que as imediações da quadra poliesportiva da Parangaba, da Avenida da Universidade e de alguns pontos nos bairros Joaquim Távora e Água Fria são os locais onde existem as maiores incidências.

Educação

Com base nesse levantamento, a Infraero informa que promoverá, em parceria com a Base Aérea de Fortaleza e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, palestras nas escolas próximas aos pontos de maior incidência, alertando sobre os perigos que a brincadeira com laser apresenta à segurança dos voos.

Conforme a Infraero, os feixes de luz jogados nas cabines dos aviões têm cinco megawatts de potência e atingem até seis mil metros de alcance. O laser pode comprometer a visão do piloto e deixá-lo temporariamente cego, o que aumenta os riscos de acidente. Nos aeroportos de todo o Brasil, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram registrados 250 casos até novembro de 2011. No ano passado, foram 58 notificações.

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